15 de outubro de 2010

REFÉNS DO MEDO

O medo de algo ou de alguma situação é inerente ao Ser viajor em graus distintos.
A fé na consciência ao longo da vida vai moldando o psiquismo daqueles que o trazem de vidas pretéritas.
Mas a veste física não os livra de situações mal resolvidas, saber dosá-lo, é essencial.
A criança é mais desprovida pela circunstância da infância, porém há casos em que o bebê já trás consigo manifestações a medida que ensaia os primeiros passos.
É necessário que a questão do medo não seja desmerecida que os torne seres estagnados, desmotivados a avançarem.
Muitos a aceitam e acham natural conviver com conflitos internos que o descortinariam a si próprio, trazendo a tona problemas individuais.
Não se perca ao largo da viagem terrena por encobrir tal sentimento que limita o Ser para a vida. Liberte-se do cárcere do medo, falando dele e tentando solucioná-lo.
A prece, aliada a fé e o conhecer-se a si próprio são fontes benéficas às deformidades de espírito, a questão é profunda, merece flexão.
Doar o melhor de si passa pelo desprendimento e Ser algum conseguirá equilíbrio necessário sem dissipar a nuvem do medo. Se cuidadoso é diferente, pois evita o que o limite o determina. O medo apavora; cuidado adverte.

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