A provação desde os primeiros dias de vida é convite aos pais adotivos. Há no Globo aparentemente injustificáveis situações, caso o olhar não esteja vinculado a vida espiritual.
Aos materialistas e seres de pouca fé, o correto é não haver sofrimento e todos felizes assim o sejam, mas a vida não é simplista como os contos traduzem.
O olhar deve ser muito além do plano físico. Deus, Nosso Pai, nos dá oportunidade em experimentar a escala evolutiva de vidas em vidas. Do mineral ao vegetal a expansão rompe a limitada consciência. Aquele que já compreende que a vida não cessa certamente conquistou o reconhecimento pela sabedoria proveniente do estudo. O afeto é caminho de libertação junto a caridade que dispõe de sintonia com o Plano Maior.
Muitos lamentam-se por não poder ter seus filhos consanguíneos; outros os têm e não são tocados para a importância da maternidade e paternidade. Há muita dor oculta nesse sentido pois, os filhos que um dia rejeitados o foram guardam mágoas que pedem abstração para não acompanharem os mesmos além túmulo e aqui desembarcarem dispostos a prosseguir nesse caminho em que a tônica do perdão é dificultada porque o abismo em sentimentos registra patologias de ordem psíquica.
Muita compreensão aos agora adultos que um dia foram abandonados pelos seus genitores. Serenai vossas almas e amem fraternalmente, de preferência adotando um alguém em coração. A melhor resposta à dor.
Amigos do Lar Maior