17 de fevereiro de 2013

NA LUZ DO SILÊNCIO


Com sentimento de fé e leveza de alma eu falo Contigo Pai! Me expresso as vezes, de forma até incorreta, mas eu O sinto junto a mim e me recomponho na esperança de que vale muito sofrer mesmo que eu me sinta por vezes injustiçado, mas sei que não sou. Pai, que a sua Luz mexa com meus ressentimentos transformando-os em resignação perante o que eu não consigo entender, mas sei que estou junto a Ti quando me envolvo de compaixão pelo meu próximo que tem menos que eu, o pão nosso de cada dia e mesmo assim, sabe ser feliz com o quase nada que a ele significa tudo. Pai, que o Senhor tenha piedade da minha ignorância a respeito da grandeza do Universo no qual estou inserido, mas não sei apreciá-lo. Dai-me sabedoria diante do que ainda virá. Contigo seguirei forte, caindo e levantando-me porém, com lucidez. As marcas da minha alma serão os primeiros sinais de eu soube apreciar minha curta existência terrena. Dai-me sua benção, Pai!
Amigos Viajores de Outrora

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